sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OS BANTU



QUEM SÃO OS BANTU



O termo bantu foi utilizado pela primeira vez por Willelm Bleek, um filólogo alemão, para caracterizar e definir as línguas africanas que utilizam a palavra um-ntu (pl. ba-ntu) para designar a pessoa humana. Nessas línguas, agrupadas sob o termo genérico ba-ntu o radical é ntu e o prefixo plural ba.
São cerca de 500 línguas aparentadas, como demonstrou Meinhof, um dos estudiosos que confirmaram a hipótese levantada por Bleek, línguas essas faladas por povos negros que vivem na África sub-saariana, e que teriam um tronco lingüístico comum, o proto-bantu. Portanto, quando falamos em bantu estamos nos referindo a povos e etnias cujas línguas têm um tronco comum e não a povos com traços raciais próximos. O que liga os bantu entre si é uma língua oriunda do mesmo tronco e que são gramaticamente aparentadas, pois, em todas elas as palavras são agrupadas por classes em função de seu uso e natureza.
O universo lingüístico bantu, ou seja, os povos de língua comum do tronco bantu ocupam grande porção do continente africano, do centro em direção ao sul, sendo milhares de falantes, compondo numerosos países.
Entre os bantu foram os Bakongos e os Ambundos os dois povos que vieram em número mais expressivo para o Brasil na condição de escravizados e, conseqüentemente aqui deixaram sua marca, assim como em toda a América, continente que ajudaram a construir. Como eram numericamente superiores imprimiram também suas línguas e suas características culturais a outros povos bantu que chegavam em menor número.
Quando os portugueses chegaram à África, (COSTA E SILVA: 2002) na condição de comerciantes, em 1483, foi com os Bantu do Reino do Congo, os bakongo, que eles tiveram os primeiros contatos, àquela altura comerciais e amigáveis. Os bantu de então, ao verem chegar as naus portuguesas e delas descerem homens brancos, acreditaram num primeiro momento que seus antepassados estavam retornando. De acordo com suas crenças, as pessoas depois de mortas são levadas para um local com um rio muito grande, e após se lavarem na água desse rio, ganham morada eterna no seu leito, em meio à lama branca, tornando-se dessa forma brancos e purificados. Os portugueses foram recebidos pelo Rei do Congo, em sua capital, Mbanza Congo e com ele fizeram aliança de amizade, como embaixadores do Rei Português, D. João II. Na partida das terras congolesas, levaram com eles alguns representantes do Rei, que iriam a Portugal conhecer outra civilização e também a religião cristã. De igual maneira, deixaram alguns homens em terras de África para ensinar aos congoleses e aprender com eles sua língua e alguns de seus costumes.
O princípio das relações entre portugueses e congoleses foi inicialmente de respeito mútuo e amizade, o que, infelizmente, não durou muito tempo. Logo, os portugueses passaram a participar de maneira ativa no comércio do tráfico de escravos de forma bilateral com o soberano do Congo, e aquelas relações iniciais que eram apenas de comércio de mercadorias e outros bens, deterioram-se em razão disso.
Os povos bantu fazem uso das línguas bantu que são aproximadamente em número de duzentos e cinqüenta afora variantes e dialetos. Entre essas tantas línguas há duas que nos interessam mais de perto, que é o Kikongo e o Kimbundo, faladas respectivamente, pelos bakongos e pelos ambundos. [1]
No Brasil, principalmente no candomblé congo-angola se faz ainda uso dessas línguas que vieram com os africanos que foram obrigados a emigrar. O kikongo e o Kimbundo são as duas línguas mais usadas nos rituais e no cotidiano das casas de santo de raiz congo angola, ainda que alguns tenham o mau hábito de chamar essas línguas de dialetos. Na verdade, essas línguas não são dialetos, e, sim, línguas plenas e autônomas tais como o português, o inglês e outras línguas européias.
Atualmente, essas línguas, que para nós funcionam apenas como línguas rituais, são utilizadas como veículo de comunicação em Angola, nos dois Congos, e em países limítrofes, faladas por milhares de pessoas.
Como já observamos, entre os vários povos bantu chegados ao Brasil na condição de escravizados a maior afluência se dá de dois povos, os Ambundos, de fala kimbundo e os Bacongos de fala kikongo, sem deixar de mencionar outros povos que também contribuíram em escala menor. Esses dois grupos lingüísticos, ambundos e bakongos estão presentes na vida brasileira de maneira uterina através de danças, cantos, linguagens, modos de ser, religiões. É preciso destacar também que estes povos quando aqui chegaram já vinham cristianizados, pois o contato deles com os portugueses aconteceu ainda no século XV. Por essa razão estes homens e mulheres bantu escravizados eram chamados de negros ladinos pelos escravocratas porque geralmente já se comunicavam em português, conheciam a cultura européia e eram católicos. Alguns eram realmente convertidos, diferentemente de outros que eram católicos apenas por batismo obrigatório – prática usada pelos navios negreiros com anuência da igreja - mas muitos por devoção por terem se convertido ou pelo menos tido algum contato com o cristianismo em suas terras de origem. A devoção a N.Sra. do Rosário já vinha enraizada nos seus espíritos, principalmente daqueles oriundos da área cultural bakongo.
Os estudiosos concordam que o número de homens e mulheres bantu que vieram como escravos para o Brasil e para as Américas é muito superior ao número de escravizados de outras etnias e procedências. Como resultado, temos o fato de que a cultura brasileira recebeu maior aporte dos elementos culturais bantu que dos demais povos da emigração forçada. De origem bantu é nosso samba, nossa capoeira, nossos Reisados e Congadas, além de uma língua portuguesa adocicada – no dizer de Gilberto Freire – no contato com as línguas bantu.
Os bantu escravizados, que chegaram ao Brasil, mesmo pertencendo a etnias diferentes, acabaram ao longo do tempo sendo denominados de angola ou congo. As demais etnias foram pouco registradas e com o passar do tempo outras denominações acabaram sendo incorporadas a essa nomenclatura redutora - escravo congo ou escravo angola - independente do local de origem dessas pessoas. Os grandes portos de embarque sempre foram Luanda, capital de Angola, ou Benguela, também em Angola e os portos de Cabinda, e Loango, no Congo. Os europeus encarregados do tráfico dos escravizados conheciam toda a linha costeira litorânea desde a foz do Zaire até o Cabo Lopes como Angola, e denominavam todos os escravizados embarcados nessa região como Angolas. Os embarcados na foz do rio Zaire, ou no porto Mpinda em Loango eram conhecidos como Congos ou Cabindas.
O candomblé de congo-angola é resultado da vinda de homens e mulheres bantu pertencentes a duas etnias bem marcadas; os bakongos e os Ambundos. Os primeiros habitam no nordeste do país de Angola e parte dos dois Congos e adjacências e os Ambundos ocupam parte do território do oeste litorâneo do mesmo país.
Porque afirmamos que o candomblé de congo-angola foi formado a partir da contribuição desses dois povos? Porque a língua ritual utilizada nas cerimônias, rezas e louvações são o kikongo e o Kimbundo, idioma praticado por esses dois povos, além de que, as divindades cultuadas nas casas de congo-angola têm procedência congolesa, em sua maioria, ou procedência ambundo. Evidentemente estamos cientes de estar sendo um pouco reducionistas, pois temos ciência de que outros povos bantu deram sua parcela de contribuição e por essa razão vamos encontrar uma ou outra divindade com característica de outro povo bantu. No entanto, grosso modo, a predominância é dos congos seguida dos ambundos, até porque outros povos aqui chegados, dada a predominância numérica desses dois grupos, acabavam se adaptando a maneira de ser, à língua e à religiosidade dominante.



1.2 – POVO BAKONGO


Os bakongos e ambundos[U1] [2] apresentam uma característica que é peculiar a todos os povos bantu, que é a extrema capacidade de assimilação e adaptação às condições, valores e crenças locais. São capazes de elaborar sucessivas releituras daqueles elementos religiosos que lhes são estranhos, recriando sempre e em cada circunstância um novo discurso de sua vivência e prática cotidiana, acrescidos dos elementos até então exógenos a sua cultura. Quando do contato com os portugueses, sobretudo na esfera da religiosidade adaptaram-se perfeitamente ao catolicismo português, aceitando as novas divindades e seus atributos, cultuando os santos católicos ao lado de suas próprias divindades. Debalde clamavam as autoridades eclesiásticas portuguesas em África ou no Brasil de que os negros estavam usando os santos católicos à maneira de feitiços, tal como usavam suas próprias divindades, acrescidos do fato de que em África, brancos católicos acabavam recorrendo aos poderes e saberes dos sacerdotes tradicionais. Os casamentos de nativos, ou casamentos mistos, eram celebrados na igreja de acordo com os ritos católicos, só que ao som de tambores e embalados por crenças nativas. Os enterros e velórios recebiam tanto a benção do padre católico quanto os exorcismos e oferendas do sacerdote da terra. A aceitação do catolicismo por parte dos africanos bantu sempre foi tranqüila na África ou no Brasil, mas sempre de acordo com suas conveniências e decisões. No congo, relatam os cronistas, os santos católicos eram levados em procissão e louvados ao lado dos Minkissi o que causava nos padres Capuchinhos profunda repugnância e revolta. As irmandades religiosas brasileiras são a clara demonstração dessa maneira peculiar de como os povos bantu encaram a questão da religiosidade. No pensamento mais profundo bantu impera a lei do nguzu ou do móoio, força vital que perpassa todos os elementos animados ou inanimados assim como todos os seres humanos, não humanos e celestiais. Tudo possui nguzu e sem ele não há vida, não há movimento, não há realização. O nguzu diminui ou aumenta de acordo com o procedimento do indivíduo e sem ele o homem torna-se um morto-vivo. Uma estátua ou um ídolo podem tornar-se vivos e atuantes de acordo com o nguzu que recebe das mãos daquele que o confeccionou ou daquele que através de seu próprio nguzu elaborou elementos para a sua vivificação. Tudo que existe pode receber mais nguzu e tornar-se mais potente e ao contrário, pode também na mesma medida perder nguzo, tornar-se impotente e findar-se. Segundo a lógica bantu, Kalunga, aquele que se criou a si mesmo, ou Nzambi Ampungo, o grande criador, é a fonte de toda a potência e dele emana nguzu continuamente, por isso sua criação é eficiente, presente e contínua.
Os bakongos foram o primeiro povo a ter contato com os portugueses, em 1483, através do navegador Diogo Cão que aportou na foz do Rio Zaire. O navegador foi acolhido pelo Mani de Soyo, dignitário de uma província do noroeste do Reino do Congo na época em que governava o Reino o manicongo Nzinga a Nkuwa, que reinava da capital Mbanza Kongo, a alguns quilômetros terra adentro. O contato com os congoleses foi amistoso e Diogo Cão levou alguns bakongos consigo para o reino, cujo monarca representava e também deixou alguns homens em terra do manicongo. Quando retornou em 1485 os quatro bakongos que haviam passado dois anos em Portugal fizeram relatos muito positivos ao Rei sobre os novos instrumentos de guerra que conheceram, as novidades que viram, o que impressionou vivamente o Rei. Essas informações convenceram o Manicongo a enviar uma embaixada ao rei português, D.João II com o objetivo de aprender com os portugueses tudo aquilo que seus súditos haviam visto no outro lado do mundo, e com esses conhecimentos, ele, o manicongo, tornar-se-ia um monarca muito poderoso. Por sua vez, o rei português sonhava em solidificar em África alianças que garantissem sua passagem tranqüila para as Índias, essa sim, alvo da cobiça comercial portuguesa. A aliança entre os dois monarcas teve como conseqüência a cristianização do congo, num primeiro momento, e a implantação do escravismo comercial e da dominação portuguesa em África.

Os bakongos, hoje, ocupam as províncias angolanas de Cabinda, Uíge e Zaire, onde nesta última se localiza a antiga capital do reino do Congo. É a terceira maior população de Angola e suas provinciais situam-se a noroeste do país. São agricultores e sua principal fonte de alimentação está no plantio da mandioca, que consomem crua, cozida ou em forma de farinha. É um povo que se organiza em clãs e tem na Kanda, o clã por descendência matrilinear, seu maior esteio e apoio. Há um provérbio congolês que diz: Alguém apanhado fora do clã e como um gafanhoto sem asas.
Na esfera religiosa, grande parte é cristã desde o século XVI por influência portuguesa, mas continuam a professar sua religião tradicional. De acordo com suas concepções religiosas cada pessoa compõe-se de quatro elementos: o corpo (nitu), duas almas, uma espiritual e outra sensível ( moio e mfumu kutu ) e um nome (Zina). O deus criador é Nzambi Ampugo, mas raramente se dirigem diretamente a ele e sim por intermédio dos antepassados, os bakulus ou os Minkissi.






CRENÇAS BAKONGO

Para os bakongos Nzambi Ampungo é o deus criador que se criou a si mesmo ou é o incriado. Como primeiro ato de criação, Nzambi criou um grande saco[3] colocando nele todas as coisas necessárias a sobrevivência do homem. Depositou ali o ar, a terra, a água, o fogo, os animais úteis e perigosos ao homem, as plantas comestíveis e venenosas, a maldade e a bondade, ou seja, tudo que fosse necessário para o homem viver em harmonia. Criou também as divindades, boas e más, as atitudes, a saúde e a doença. Feito isso, Nzambi deu um nó na boca do saco, selando com esse nó o segredo da vida, pertencente apenas a Nzambi e a ninguém mais.
Para o homem bakongo, viver bem é viver de acordo com as leis da natureza, buscando a harmonia entre todas as coisas, pois, segundo ele, o bom complementa o ruim, o falso complementa o verdadeiro, e assim por diante. Tudo pode ser feito pelo homem, todas as ações são possíveis e factíveis, apenas ao homem não é dado conhecer o segredo da vida, o nó feito por Nzambi ao fechar o saco da criação. Quando o homem descobrir e compartilhar esse segredo com Nzambi o saco da criação se autodestruirá porque o segredo da vida foi desvendado e esse só Nzambi pode saber.
Como todos vivem no mesmo saco da existência a comunidade é composta não apenas dos homens vivos, mas também dos homens mortos (os antepassados) e daqueles que estão para nascer. Nenhuma atitude mais séria, ou uma ação mais objetiva são tomadas na comunidade sem antes se consultar o antepassado, ou um Nkissi. Daí que a figura do Nganga, o sacerdote é muito importante entre esse povo.



O POVO AMBUNDO


Os ambundos compunham o outrora reino de Ngola, nome que nomeia hoje o moderno país de Angola e foram contatados oficialmente pelos portugueses, através de um navegador chamado Paulo de Novais, em 1565. Nessa época era rei Ndembi a angola que mandou por Paulo de Novais, ao rei português, 40 argolas de cobre, 40 peças de pau aromático, 35 presas de elefante e alguns escravos, não recebendo nenhuma notícia de Paulo Novais, nem dos presentes que enviou ao monarca português, durante dez longos anos. Quando Paulo Novais voltou, em 1575 já era outro rei a governar Angola, e dessa vez Paulo Novais trazia em sua companhia 700 soldados, marinheiros e artífices, além de padres jesuítas acomodados em sete ou nove navios. Foi a cobiça que motivou Paulo de Novais a voltar a Angola, pois se acreditava que o país fosse rico em jazidas de prata, cobre e sal e que através de Angola poder-se-ia alcançar o fabuloso reino de Monomotapa no outro lado do continente, em Moçambique.
Paulo de Novais fundeou seus navios na ilha de Luanda, na época pertencente ao rei do Congo, de onde o mesmo extraia cauris que usava como moeda corrente no seu reino.
Apesar das cautelas do rei de Angola, os portugueses saltaram da ilha de Luanda para terra firme, onde começaram a construir capelas, casas, feitorias, todo o necessário para estabelecerem-se e principiar um lucrativo negócio de venda de escravos tendo como parceiro o próprio rei de Angola que já praticava esse comércio há tempos com outros portugueses e europeus de várias procedências.
Os ambundos, povo de língua kimbundo, ocupa grande parte do país, desde o oceano atlântico, no norte de Angola, em direção ao interior, até o rio Cuango. São tradicionalmente agricultores e seu principal cultivo também, como os bakongos é o da mandioca, e por extensão, sua principal fonte de alimentos. Foram pioneiros no plantio do arroz e produzem café de boa qualidade para exportação. Talvez seja o grupo mais assimilado à cultura européia, e foi o primeiro a ter escrita para sua língua, o kimbundo.




CRENÇAS DOS AMBUNDOS

Os ambundos acreditam que a vida se dá na terra e também no além-túmulo e que o espírito dos antepassados está sempre presente entre os homens vivos, na forma de antepassados (bakulus) e ancestrais. O antepassado pode ajudar ou atrapalhar a vida dos vivos aparecendo a seus descendentes em forma de sonho, e premonições. Pode também vir até seus descendentes através do xinguilamento, ou seja, incorporação de um morto numa pessoa viva (médium) para ditar seus desejos ou suas repreensões e maldições.
Além dos espíritos dos antepassados, os ambundos também cultuam algumas divindades ligadas aos elementos da natureza como as Kiandas e os Kituxis, que deverão ser continuamente apaziguados para não causarem malefícios aos homens vivos.



As crenças e modos de ver o mundo dos bantu, apesar de variar em características de um povo a outro, mantém certa unidade de pensamento e crença, variando muitas vezes apenas a maneira de nomearem as divindades ou os gênios da natureza. As grandes diferenças são meramente lingüísticas, pois as divindades são quase sempre as mesmas, com os mesmos atributos e encargos. No entanto, o que nos foi legado pelos africanos naquilo que se convencionou chamar de candomblé de congo-angola, têm um forte substrato bakongo como evidenciaremos nos capítulos seguintes. No entanto, as crenças entre os bakongos e ambundos não oferecem diferenças estruturais como vemos nesses poucos exemplos a seguir.
A figura do Kimbanda, entre os Ambundos, equivale à figura do Nganga entre os bakongos. O papel desempenhado pelos antepassados se equivale entre os dois povos, e também o das divindades das águas, dos fenômenos atmosféricos e naturais, portanto, nossa herança religiosa não apresenta grandes discrepâncias no tocante ao panteão ou as práticas rituais. Enquanto a Umbanda tem um caráter mais Ambundo – há uma religião muito semelhante em Angola registrada por Oscar Ribas em Ilundo - o Candomblé de Congo-Angola tem mais elementos do povo bakongo, como demonstraremos em outro capítulo.

[1] Os ambundos são o segundo maior grupo étnico de Angola e os bakongos o terceiro.
[2] Bakongo plural de kongo
[3] Em kikongo esse saco chama-se fútu

[U1]

3 comentários:

Patricia Rodopiano disse...

makuiu mestre!
...rs... desculpe chama-lo de mestre, mas lendo suas palavras é o que me ocorre.
fico feliz e orgulhosa por alguém do santo preocupar-se em sair da tradição oral e buscar conhecimento profundo nas raízes culturais, sócio-etmológicas, enfim. também tenho o mesmo interesse, e fico frustrada em ver as pessoas mais discutindo e disputando do que querendo aprender e pesquisar a verdade. eu gostaria de saber se voce pode recomendar livros da nossa nação confiáveis, e gostaria muito de poder me aprofundar especialmente no arquétipo psicológico da nzingalumbondu. gostaria ainda de lhe perguntar sobre kuinganga e se há algum vestigio de ligação entre as duas.
aguardo ansiosa sua resposta. muito agradecida paty.musasci@gmail.com

Kijale disse...

makuiu!
primeiro quero parabenizar pelos excelentes documentários q tem feito. Amo a leitura sobre a religião e vc tem sido generoso em partilhar boas informações.
tambem procuro informação sobre Nzingalumbondu, se puder me ajudar agradeço. abçs

Anônimo disse...

Olá! Também parabenizo o estudo feito. Enviei um e-mail para o endereço eletrônico que está em seu perfil. Aguardo contato, Hevellyn