Conhecimento e fundamento
O conhecimento é necessário em toda e qualquer atividade humana. Não seria diferente na religiao e sobretudo na nossa religião. É necessário e faz bem conhecermos nossa história, nossos ancestrais, as línguas que utilizamos em nossos rituais e tudo aquilo que estiver relacionado a nossa prática religiosa. Em todas as religiões as pessoas lêem e estudam muito. Há inclusive centros de estudos para formar sacerdotes. Caso do budismo, islamismo, cristianismo, judaísmo e assim por diante.No entanto, muitos confundem conhecimento cultural com os fundamentos do culto.Fundamento, a meu ver, são os atos executados no interior do baquissi, é o momento do sagrado, quando nossas divindades se fazem presente e guiam a mão do sacerdote para a execução correta do ato fundamental, por isso chamado de fundamento. Por outro lado, possa saber tudo o que se passa lá, posso conhecer as rezas e cantigas, posso saber matar o bicho e as comidas votivas, mas se não tenho nguzo recebido de nada vai me adiantar. Saber, no candombé não é poder fazer. Para poder fazer é necessário ter "mão" ou seja ter sido destinado pra aquilo, ter nguzo pra distribuir. Só o conhecimento não torna alguém um sacerdote. É preciso mais, muito mais.
Esses novos tempos tem confundido algumas pessoas em relação ao segredo do culto.Os segredos para serem mantidos não precisam ser camuflados. Os segredos existem e sempre existirão. Talvez não com mesma intensidade e necessidade que eles já existiram, mas eles continuarão existindo, porque o Candomblé é uma religião iniciática e dependendo do grau de iniciação do indivíduo ele pode participar de certos atos ou não. Para um ndumbo tudo é segredo, mas para um muzenza nem tudo é mais segredo, como o número de segredos de um kota é menor que o de um muzenza e assim por diante. Quanto mais avançamos em nossa iniciação mais os segredos nos serão desvendados. No entanto, o teor de cantigas, o uso de determinados modos da língua, a história dos povos africanos, a história da fundação das casas matrizes, nada disso é segredo porque nada disso constitue-se em fundamentos. Isso faz parte do conhecimento cultural e, na minha opinião, pode e deve vir a público.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
GALINHA DA ANGOLA
A galinha-d'angola, galinha-do-mato, guiné ou pintada (Numida meleagris) é uma ave da ordem dos galliformes, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.
No Brasil, a ave é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco ou angolista, ou ainda, erroneamente, de galinhola. Características
Em relação às características físicas, encontram-se três tipos. A mais comum é a pedrês - cinza com bolinhas brancas. Existem ainda as inteiramente brancas e também a pampa, resultado do cruzamento das primeiras. Também são conhecidas pelo nome de capote devido a plumagem.
Com cerca de três meses, o macho já apresenta uma crista pronunciada para a frente, como um chifre; na fêmea, essa crista é mais arredondada.
Algumas apresentam ornamentos de penas alongadas no peito. A espora está presente nos machos adultos. Possuem bicos curtos e fortes, próprios para ciscar.
Comportamento
As aves ficam nervosas facilmente, sendo extremamente agitadas, muitas vezes chegam ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem, e só depois de verificar que está tudo em ordem é que começa a comer.
São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.
As galinhas-d'angola não são boas mães,raramente entram no choco, fazem posturas conjuntas, ninhadas de até 40 ovos, dispostos em camadas, desta forma somente os ovos de cima recebem o calor da ave e descascam. São inquietas, arrastam os pintos para a umidade, podendo comprometer a sobrevivência dos pintos. Em criações em cativeiro é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou serem chocados por uma galinha.
Reprodução
Na hora do acasalamento a iniciativa é da fêmea. O período de abril a agosto (intervalo de postura) é aquele em que as aves estão mais sociais, vivendo em grandes grupos, e no qual trocam as penas. No final dessa fase, vão escolhendo seus pares (duas fêmeas para um macho), depois ocorrem os acasalamentos. O período principal de postura vai de setembro a março, com uma média de setenta a oitenta ovos cada fêmea.
No Brasil, a ave é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco ou angolista, ou ainda, erroneamente, de galinhola. Características
Em relação às características físicas, encontram-se três tipos. A mais comum é a pedrês - cinza com bolinhas brancas. Existem ainda as inteiramente brancas e também a pampa, resultado do cruzamento das primeiras. Também são conhecidas pelo nome de capote devido a plumagem.
Com cerca de três meses, o macho já apresenta uma crista pronunciada para a frente, como um chifre; na fêmea, essa crista é mais arredondada.
Algumas apresentam ornamentos de penas alongadas no peito. A espora está presente nos machos adultos. Possuem bicos curtos e fortes, próprios para ciscar.
Comportamento
As aves ficam nervosas facilmente, sendo extremamente agitadas, muitas vezes chegam ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem, e só depois de verificar que está tudo em ordem é que começa a comer.
São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.
As galinhas-d'angola não são boas mães,raramente entram no choco, fazem posturas conjuntas, ninhadas de até 40 ovos, dispostos em camadas, desta forma somente os ovos de cima recebem o calor da ave e descascam. São inquietas, arrastam os pintos para a umidade, podendo comprometer a sobrevivência dos pintos. Em criações em cativeiro é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou serem chocados por uma galinha.
Reprodução
Na hora do acasalamento a iniciativa é da fêmea. O período de abril a agosto (intervalo de postura) é aquele em que as aves estão mais sociais, vivendo em grandes grupos, e no qual trocam as penas. No final dessa fase, vão escolhendo seus pares (duas fêmeas para um macho), depois ocorrem os acasalamentos. O período principal de postura vai de setembro a março, com uma média de setenta a oitenta ovos cada fêmea.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
NOZ DE COLA
NOZ DE COLA
Noz-de-colaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Cola Cola acuminata Classificação científica Reino: PlantaeDivisão: MagnoliophytaClasse: MagnoliopsidaOrdem: MalvalesFamília: MalvaceaeSubfamília: SterculioideaeGénero: Cola Schott & Endl.Conhecida como obi (casas de ketu) e Dikezu (pl. Makezu) nas casas de angola A noz-de-cola (também chamada de abajá, café-do-sudão, cola, makezu, obi, e oribi.) é o fruto das plantas pertencentes ao género Cole da subfamília Sterculioideae (Malvaceae). As variedades mais comuns são obtidas de várias árvores do oeste da África ou da Indonésia, como Cola nitida ou Cola vera e a Cola acuminata. O grupo contém um total de 125 espécies.Possuindo um gosto amargo e grande quantidade de cafeína, a noz de cola é usada por muitas culturas do oeste africano, tanto individualmente quanto em grupo. Muitas vezes é usada cerimonialmente ou dada para convidados.A noz era utilizada originalmente para produzir refrigerantes de cola, mas foi substituída por aromatizantes artificiais visando diminuir custos na produção em massa. Algumas exceções incluem a Red Kola da A.G. Barr plc, Harboe Original Taste Cola e Cricket Cola, a última feita de noz de cola e chá verde.As sementes tem ação estimulantes, regularizadora da circulação. Atuam como um tônico revigorizante, excitante do sistema nervoso e muscular. É também antidiarréica e usada nos casos de anemia, convalescença de doenças graves, problemas estomacais e certas enxaquecas e sobretudo nas perturbações funcionais do coração. As sementes contém teobromina e cafeína, usadas por muitas pessoas como sucedâneo do cacau e do café.A noz-de-cola cresce espontaneamente na África Ocidental e Central em climas quentes e úmidos. O uso de suas amêndoas difundiu-se na região norte da América Latina através dos escravos negros que mascavam colas para suportar trabalhos penosos. Depois foi levada a outros países com finalidades agroindustriais.
Noz-de-colaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Cola Cola acuminata Classificação científica Reino: PlantaeDivisão: MagnoliophytaClasse: MagnoliopsidaOrdem: MalvalesFamília: MalvaceaeSubfamília: SterculioideaeGénero: Cola Schott & Endl.Conhecida como obi (casas de ketu) e Dikezu (pl. Makezu) nas casas de angola A noz-de-cola (também chamada de abajá, café-do-sudão, cola, makezu, obi, e oribi.) é o fruto das plantas pertencentes ao género Cole da subfamília Sterculioideae (Malvaceae). As variedades mais comuns são obtidas de várias árvores do oeste da África ou da Indonésia, como Cola nitida ou Cola vera e a Cola acuminata. O grupo contém um total de 125 espécies.Possuindo um gosto amargo e grande quantidade de cafeína, a noz de cola é usada por muitas culturas do oeste africano, tanto individualmente quanto em grupo. Muitas vezes é usada cerimonialmente ou dada para convidados.A noz era utilizada originalmente para produzir refrigerantes de cola, mas foi substituída por aromatizantes artificiais visando diminuir custos na produção em massa. Algumas exceções incluem a Red Kola da A.G. Barr plc, Harboe Original Taste Cola e Cricket Cola, a última feita de noz de cola e chá verde.As sementes tem ação estimulantes, regularizadora da circulação. Atuam como um tônico revigorizante, excitante do sistema nervoso e muscular. É também antidiarréica e usada nos casos de anemia, convalescença de doenças graves, problemas estomacais e certas enxaquecas e sobretudo nas perturbações funcionais do coração. As sementes contém teobromina e cafeína, usadas por muitas pessoas como sucedâneo do cacau e do café.A noz-de-cola cresce espontaneamente na África Ocidental e Central em climas quentes e úmidos. O uso de suas amêndoas difundiu-se na região norte da América Latina através dos escravos negros que mascavam colas para suportar trabalhos penosos. Depois foi levada a outros países com finalidades agroindustriais.
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